Santa Verônica de Giuliani, religiosa, +1727
Nascida em Itália no ano de 1660 recebeu o nome de Úrsula e era uma menina normal, de temperamento vivo. A jovem Úrsula sempre teve liberdade religiosa em casa e assim cresceu o seu amor a Nossa Senhora e a sua devoção à Paixão e Morte de Jesus. Com 17 anos entrou para a Ordem das Religiosas Capuchinhas da cidade de Castelo e mudou seu nome para Verónica em tributo à Verónica que enxugou o rosto do Cristo; já dentro da comunidade, aprofundou tanto a sua devoção que começou a ter experiências místicas com a Virgem Maria e com o Menino Jesus. Com o pedido do bispo diocesano, um prudente sacerdote foi estudar de perto os acontecimentos sobrenaturais e êxtases, submetendo-a a diferentes exames, além de a fazer escrever tudo ao ponto de preencher 44 volumes. Santa Verônica uniu-se perfeitamente ao Cristo sofredor, ao ponto de receber numa sexta-feira santa as marcas da paixão do Cristo, que perduraram até à sua morte com 67 anos: na autópsia percebeu-se no seu coração um lado aberto, sinal de sua fé e total oferta pela salvação das Almas.
Santa Felicidade e seus sete filhos, mártires, +162
Felicidade foi martirizada em Roma durante o reinado de Marco Aurélio, depois de ter animado e exortado ao martírio seus sete filhos, Januário, Félix, Filipe, Silvano, Alexandre, Vital e Marcial.
A respeito da heróica matrona, assim escreveu Pedro Crisólogo: "No meio dos cadáveres mutilados e sangrentos daquelas ofertas queridas, passava mais alegre do que antigamente ao lado dos seus berços, porque via com os olhos da fé uma palma em cada ferida, em cada suplício uma recompensa e sobre cada vítima uma coroa".
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