Paróquia Santa Luzia

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10 de jun. de 2014

São Barnabé, apóstolo

(Mt 10,7-13)


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 7“Em vosso caminho, anunciai: ‘O Reino dos Céus está próximo’. 8Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. De graça recebestes, de graça deveis dar! 9Não leveis ouro nem prata nem dinheiro nos vossos cintos; 10nem sacola para o caminho, nem duas túnicas nem sandálias nem bastão, porque o operário tem direito ao seu sustento.

11Em qualquer cidade ou povoado onde entrardes, informai-vos para saber quem ali seja digno. Hospedai-vos com ele até a vossa partida. 12Ao entrardes numa casa, saudai-a. 13Se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz; se ela não for digna, volte para vós a vossa paz”.


Comentário do dia: São Gregório Magno (c. 540-604), papa, doutor da Igreja. Homilias sobre o Evangelho, n° 30; PL 76, 1220

São Barnabé, apóstolo que proclama que o Reino dos Céus está próximo

«Como posso amar alguém que não conheço?» […] Se não podemos ver a Deus, temos no entanto outros meios para erguer os olhos do nosso espírito até Ele. Se não nos é possível vê-Lo em pessoa, podemos, desde este momento, vê-Lo nos seus servos. Ao observar como eles fazem maravilhas, ficamos certos de que Deus habita neles. […] Nenhum de nós pode olhar diretamente para o sol, fixando-o no momento em que se levanta em todo o seu brilho, porque os olhos, ao fixarem-se nos seus raios, ficam encandeados. Mas olhamos para as montanhas iluminadas pelo sol, e vemos então que ele se levantou. Do mesmo modo, como não podemos ver em si mesmo o Sol de justiça (Ml 3,20), olhemos para as montanhas que a sua claridade ilumina, isto é, para os santos apóstolos, que brilham pelas suas virtudes, que resplandecem pelos seus milagres. […] Com efeito, a força de Deus em si mesma é o sol no céu; a força de Deus espalhada pelos homens é o sol na Terra […].

Mas a condição para não tropeçarmos no nosso caminho na Terra é amar a Deus e ao nosso próximo com todo o espírito (Mt 22,37ss) […]. Eis porque o Espírito foi dado aos discípulos por duas vezes: primeiro, pelo Senhor que veio à Terra, depois pelo Senhor já no céu (Jo 20,22; At 2,2). Ele foi-nos dado na Terra para amarmos o próximo; no Céu, para amarmos a Deus […]. Compreendemos assim estas palavras de João: «Aquele que não ama o seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê» (1Jo 4,20). Então, meus irmãos, acarinhemos o nosso próximo, amemos quem está perto de nós, para sermos capazes de amar Aquele que está acima de nós […] e sermos capazes de fruir, em Deus, de uma alegria perfeita com esse próximo.

Responsório (Sl 97)

— O Senhor fez conhecer seu poder salvador, e às nações sua justiça.

— Cantai ao Senhor Deus um canto novo, porque ele fez prodígios! Sua mão e o seu braço forte e santo alcançaram-lhe a vitória.

— O Senhor fez conhecer a salvação, e às nações, sua justiça; recordou o seu amor sempre fiel pela casa de Israel.

— Os confins do universo contemplaram a salvação do nosso Deus. Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, alegrai-vos e exultai!

— Cantai Salmos ao Senhor ao som da harpa e da cítara suave! Aclamai, com os clarins e as trombetas, ao Senhor, o nosso Rei!

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