Paróquia Santa Luzia

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20 de jun. de 2014

Sábado da 11ª semana do Tempo Comum

(Mt 6,24-34)


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 24“Ninguém pode servir a dois senhores: pois, ou odiará um e amará o outro, ou será fiel a um e desprezará o outro. Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro.

25Por isso eu vos digo: não vos preocupeis com a vossa vida, com o que havereis de comer ou beber; nem com vosso corpo, com o que havereis de vestir. Afinal a vida não vale mais do que o alimento, e o corpo, mais do que a roupa? 26Olhai os pássaros dos céus: eles não semeiam, não colhem, nem ajuntam em armazéns. No entanto, vosso Pai que está nos céus os alimenta. Vós não valeis mais do que os pássaros?

27Quem de nós pode prolongar a duração da própria vida, só pelo fato de se preocupar com isso? 28E por que ficais preocupados com a roupa? Olhai como crescem os lírios do campo: eles não trabalham nem fiam. 29Porém, eu vos digo: nem o rei Salomão, em toda a sua glória, jamais se vestiu como um deles. 30Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é queimada no forno, não fará ele muito mais por vós, gente de pouca fé?

31Portanto, não vos preocupeis, dizendo: Que vamos comer? Que vamos beber? Como vamos nos vestir? 32Os pagãos é que procuram essas coisas. Vosso Pai, que está nos céus, sabe que precisais de tudo isso. 33Pelo contrário, buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão dadas por acréscimo. 34Portanto, não vos preocupeis com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã terá suas preocupações! Para cada dia, bastam seus próprios problemas”.

Comentário do dia: Juliana de Norwich (1342-depois de 1416), mística inglesa. «Revelações do amor divino», cap. 85

«Não vos preocupeis com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã já terá as suas preocupações»

Sentia-me maravilhada: apesar da nossa tolice e da nossa cegueira neste mundo, Nosso Senhor, na sua cortesia, olha-nos sem cessar com benevolência e alegria. O maior prazer que Lhe podemos dar é o de estarmos convencidos disso verdadeiramente e com inteligência, e de nos alegrarmos com Ele e nele. Porque, assim como estaremos para sempre na beatitude de Deus, louvando-O e agradecendo-Lhe, também estamos desde sempre na sua previdência: no seu desígnio eterno, Ele amou-nos e conheceu-nos antes da origem dos tempos.

Foi com esse amor sem começo que Ele nos criou e é por esse mesmo amor que zela por nós: Ele nunca permite que fiquemos feridos a ponto de perdermos a nossa beatitude. É por isso que, no Juízo Final, quando subirmos todos ao céu, veremos claramente em Deus os segredos que agora estão ocultos para nós. Então ninguém se sentirá tentado a dizer: «Senhor, se as coisas se tivessem passado de outra maneira, teria sido perfeito.» Mas diremos todos a uma só voz: «Bendito sejas, Senhor! Assim foi e está tudo bem. Na verdade, vemos que tudo se realizou segundo a ordem que definiras antes do começo de todas as coisas.»

Responsório (Sl 88)
— Guardarei eternamente para ele a minha graça!

— “Eu firmei uma Aliança com meu servo, meu eleito, e eu fiz um juramento a Davi, meu servidor: Para sempre, no teu trono, firmarei tua linhagem, de geração em geração garantirei o teu reinado!”

— Guardarei eternamente para ele a minha graça e com ele firmarei minha Aliança indissolúvel. Pelos séculos sem fim conservarei sua descendência, e o seu trono, tanto tempo quanto os céus, há de durar”.

— “Se seus filhos, porventura, abandonarem minha lei e deixarem de andar pelos caminhos da Aliança; se, pecando, violarem minhas justas prescrições e se não obedecerem aos meus santos mandamentos:

— Eu então, castigarei os seus crimes com a vara, com açoites e flagelos punirei as suas culpas. Mas não hei de retirar-lhes minha graça e meu favor e nem hei de renegar o juramento que lhes fiz.

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