RUMO À PÁSCOA DO SENHOR...
- Ao Espírito Santo
Divino Espírito Santo dai-me um coração grande aberto à Vossa silenciosa e forte palavra inspiradora; fechado a todas as ambições mesquinhas; alheio a qualquer desprezível competição humana; compenetrado do sentido da Santa Igreja! Um coração grande e desejoso de se tornar semelhante ao Coração do Senhor Jesus! Um coração grande e forte para amar a todos, para servir a todos, para sofrer por todos! Um coração grande e forte para superar todas as provações, todo o tédio, todo o cansaço, toda a desilusão, toda a ofensa! Um coração grande, forte e constante até o sacrifício, quando for necessário! Um coração, cuja felicidade é palpitar com o Coração de Cristo e cumprir humilde, fiel e virilmente a Vontade Divina. Amém! (Papa Paulo VI)
OFERECIMENTO
Oferecemos, ó Bom Jesus, este momento de oração em honra de seu precioso sangue derramado na cruz. Conceda-nos a graça de nunca nos afastarmos de vós. Pedimos que este retiro sirva para nossa conversão pessoal e a de muitos outros irmãos e irmãs, especialmente aqueles que estão afastados de vossa presença. Oferecemos também pelos pastores da nossa Igreja. Que eles tenham forças para superar todas as dificuldades e que se mantenham firmes na sublime vocação que receberam. Mantenha Senhor, em nós o desejo ardente de sempre estar na tua presença e que nós sejamos fiéis a ti, para proclamarmos o vosso nome em todos os lugares e situações. Amém. (Pe Elenivaldo)
Leitura bíblica: Lc 16,19-31
Meditação:
19Havia um homem rico que se vestia de púrpura e linho fino, e dava banquete todos os dias. 20 E um pobre, chamado Lázaro, cheio de feridas, que estava caído à porta do rico. 21 Ele queria matar a fome com as sobras que caíam da mesa do rico. E ainda vinham os cachorros lamber-lhe as feridas. 22 Aconteceu que o pobre morreu, e os anjos o levaram para junto de Abraão. Morreu também o rico, e foi enterrado. 23 No inferno, em meio aos tormentos, o rico levantou os olhos, e viu de longe Abraão, com Lázaro a seu lado. 24 Então o rico gritou: ’Pai Abraão, tem piedade de mim! Manda Lázaro molhar a ponta do dedo para me refrescar a língua, porque este fogo me atormenta’. 25 Mas Abraão respondeu: ’Lembre-se, filho: você recebeu seus bens durante a vida, enquanto Lázaro recebeu males. Agora, porém, ele encontra consolo aqui, e você é atormentado. 26 Além disso, há um grande abismo entre nós: por mais que alguém desejasse, nunca poderia passar daqui para junto de vocês, nem os daí poderiam atravessar até nós’. 27 O rico insistiu: ’Pai, eu te suplico, manda Lázaro à casa de meu pai, 28 porque eu tenho cinco irmãos. Manda preveni-los, para que não acabem também eles vindo para este lugar de tormento’. 29 Mas Abraão respondeu: ’Eles têm Moisés e os profetas: que os escutem!’ 30 O rico insistiu: ’Não, pai Abraão! Se um dos mortos for até eles, eles vão se converter’. 31 Mas Abraão lhe disse: ’Se eles não escutam a Moisés e aos profetas, mesmo que um dos mortos ressuscite, eles não ficarão convencidos’.
Meditação:
Este homem rico tem um claro estilo de vida, uma maneira de viver: “banqueteava-se”. Vive para si, como se Deus não existisse, como se não precisasse dEle. Vive como quer, na abundância. A parábola não diz que estivesse contra Deus nem contra o pobre: apenas está cego para ver a Deus e para ver alguém que precise dele. Vive para si próprio. Quer encontrar a felicidade no egoísmo, não na generosidade. E o egoísmo cega e degrada a pessoa.
Seu pecado? Não se preocupou com Lázaro, não o viu. Não utilizou os bens conforme o querer de Deus. “Porque não foi a pobreza que conduziu Lázaro ao céu, mas a humildade, nem foram as riquezas que impediram o rico de entrar no grande descanso, mas o seu egoísmo e infidelidade”, diz São Gregório Magno com grande profundidade. (Fonte: Francisco F. Carvajal)
Pai nosso
Ave-Maria
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