Paróquia Santa Luzia

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24 de mai. de 2013

7ª Semana do Tempo Comum – Sábado

Evangelho Mc 10,13-16
Naquele tempo, 13traziam crianças para que Jesus as tocasse. Mas os discípulos as repreendiam. 14Vendo isso, Jesus se aborreceu e disse: “deixai vir a mim as crianças. Não as proibais, porque o Reino de Deus é dos que são como elas.

15Em verdade vos digo: quem não receber o Reino de Deus como uma criança, não entrará nele”. 16Ele abraçava as crianças e as abençoava, impondo-lhes as mãos.



MEDITAÇÃO DO EVANGELHO: SITE Francisco F. Carvajal. "Falar com Deus"



EM VÁRIAS OCASIÕES, o Evangelho mostra-nos como as crianças se aproximavam de Jesus, e como Jesus as acolhia, as abençoava e as apontava como exemplo aos seus discípulos. Hoje fala-nos uma vez mais da necessidade de nos fazermos como um daqueles pequeninos para entrarmos no seu Reino: Em verdade vos digo: quem não receber o reino de Deus como uma criança, não entrará nele. E abraçando-as, abençoava-as, impondo-lhes as mãos.

Nestas crianças que Jesus abraça e abençoa estão representadas não apenas todas as crianças do mundo, mas também os homens todos, a quem o Senhor indica como devem “receber” o Reino de Deus.
Jesus ilustra assim de modo expressivo a doutrina essencial da filiação divina: Deus é nosso Pai e nós somos seus filhos; o nosso comportamento resume-se em sabermos tornar realidade o relacionamento de um bom filho com um bom pai. É fomentarmos o sentido de dependência para com o Pai do Céu e o abandono confiante na sua providência amorosa, à semelhança de um menino que confia no seu pai; é a humildade de reconhecermos que, por nós, não podemos nada; é a simplicidade e a sinceridade que nos hão de levar a mostrar-nos tal como somos.
Tornarmo-nos interiormente crianças, sendo pessoas maduras, pode ser uma tarefa difícil: exige energia e firmeza de vontade, bem como um grande abandono em Deus. “A infância espiritual não é idiotice espiritual nem moleza piegas; é caminho sensato e rijo que, por sua difícil facilidade, a alma tem que empreender e prosseguir levada pela mão de Deus” (S. Josemaría Escrivá, Caminho, n. 855).

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