Paróquia Santa Luzia

Paróquia Santa Luzia
...

15 de mai. de 2013

Quarta-feira da 7ª semana da Páscoa


Evangelho João 17,11b-19
Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos para o céu e rezou, dizendo: 11b“Pai santo, guarda-os em teu nome, o nome que me deste, para que eles sejam um assim como nós somos um. 12Quando eu estava com eles, guardava-os em teu nome, o nome que me deste. Eu os guardei e nenhum deles se perdeu, a não ser o filho da perdição, para se cumprir a Escritura. 
13Agora, eu vou para junto de ti, e digo estas coisas, estando ainda no mundo, para que eles tenham em si a minha alegria plenamente realizada. 14Eu lhes dei a tua palavra, mas o mundo os rejeitou, porque não são do mundo, como eu não sou do mundo. 15Não te peço que os tires do mundo, mas que os guardes do Maligno. 16Eles não são do mundo, como eu não sou do mundo. 
17Consagra-os na verdade; a tua palavra é verdade. 18Como tu me enviaste ao mundo, assim também eu os enviei ao mundo. 19Eu me consagro por eles, a fim de que eles também sejam consagrados na verdade”. 



Comentário ao Evangelho do dia feito por "Carta a Diogneto" (c. 200). §§ 5-6


«Não te peço que os retires do mundo, mas que os livres do Maligno.»

Os cristãos não se distinguem dos outros homens, nem pela sua terra, nem pela sua língua, nem pelos seus costumes. Com efeito, não moram em cidades próprias, nem falam uma língua estranha, nem têm um modo especial de viver. A sua doutrina não foi inventada por eles graças ao talento e à especulação de homens curiosos, nem professam, como outros, ensinamentos humanos. Pelo contrário, vivendo em cidades gregas ou bárbaras, conforme a sorte de cada um, e adaptando-se aos costumes dos lugares quanto ao vestuário, à alimentação e aos costumes, testemunham um modo de vida admirável e, sem dúvida, paradoxal.


Vivem na sua pátria, mas como forasteiros; participam de tudo como cidadãos, mas tudo suportam como estrangeiros. Qualquer terra estrangeira é para eles uma pátria, e qualquer pátria uma terra estrangeira. [...] Vivem na carne, mas não segundo a carne (cf 2Co 10,3; Rm 8,12-13); moram na terra, mas têm a sua cidadania no céu (cf Fil 3,20; Heb 11,16); obedecem às leis estabelecidas, mas a sua vida está muito para além das leis. Amam a todos, e são por todos perseguidos; são mal conhecidos e, apesar disso, condenados; são mortos, e desse modo recebem a vida; são pobres, mas enriquecem a muitos; carecem de tudo, mas de tudo têm abundância; são desprezados, e neste desprezo são glorificados; são amaldiçoados, e nessa maldição são justificados; quando são injuriados, abençoam; quando são maltratados, respeitam os outros. [...] Em suma, assim como a alma está no corpo, assim estão os cristãos no mundo.

Salmo 67

— Reinos da terra cantai ao Senhor.
— Suscitai, ó Senhor Deus, suscitai vosso poder, confirmai este poder que por nós ma­nifestastes, a partir de vosso templo, que está em Jerusalém, para vós venham os reis e vos ofertem seus presentes! 
— Reinos da terra, celebrai o nosso Deus, cantai-lhe salmos! Ele viaja no seu carro sobre os céus dos céus eternos. Eis que eleva e faz ouvir a sua voz, voz poderosa.
— Dai glória a Deus e exaltai o seu poder por sobre as nuvens. Sobre Israel, eis sua glória e sua grande majestade! Em seu templo ele é admirável e a seu povo dá poder. Bendito seja o Senhor Deus, agora e sempre. Amém, amém!

Nenhum comentário:

Postar um comentário