Iniciamos...: Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amem.
Ave Maria, cheia de graças...
A escuta da Palavra de Deus
30. A fim de dar fundamentação bíblica e maior profundidade à meditação,
é útil que a enunciação do mistério seja acompanhada pela proclamação de uma
passagem bíblica alusiva, que, segundo as circunstâncias, pode ser mais ou
menos longa. De fato, as outras palavras não atingem nunca a eficácia própria
da palavra inspirada. Esta há-de ser escutada com a certeza de que é Palavra de
Deus, pronunciada para o dia de hoje e “para mim”.
Assim acolhida, ela entra na metodologia de repetição do Rosário, sem
provocar o enfado que derivaria duma simples evocação de informação já bem
conhecida. Não, não se trata de trazer à memória uma informação, mas de deixar
Deus “falar”. Em ocasiões solenes e comunitárias, esta palavra pode ser
devidamente ilustrada com um breve comentário.
O silêncio
31. A escuta e a meditação alimentam-se de silêncio. Por isso, após a
enunciação do mistério e a proclamação da Palavra, é conveniente parar, durante
um côngruo período de tempo, a fixar o olhar sobre o mistério meditado, antes
de começar a oração vocal. A redescoberta do valor do silêncio é um dos
segredos para a prática da contemplação e da meditação. Entre as limitações
duma sociedade de forte predominância tecnológica e mediática, conta-se o facto
de se tornar cada vez mais difícil o silêncio. Tal como na Liturgia se
recomendam momentos de silêncio, assim também na recitação do Rosário é
oportuno fazer uma pausa depois da escuta da Palavra de Deus enquanto o
espírito se fixa no conteúdo do relativo mistério.
Próximo parágrafo: O “Pai nosso”
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