Paróquia Santa Luzia

Paróquia Santa Luzia
...

9 de mai. de 2013

Celebra-se a 10 de maio...

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

S. João de Ávila

João de Ávila nasceu em Almodóvar do Campo, em Castilla la Nueva, Espanha. Estudou filosofia e teologia na universidade de Alcalá. Foi considerado como um dos mais influentes e eloquentes chefes religiosos da Espanha do século XVI. Foi amigo de Santo Inácio de Loyola e conselheiro espiritual de Santa Teresa, bem como de São Francisco de Borja. Ordenado já sacerdote mostrou tal eloqüência, que o Arcebispo de Sevilha lhe pediu que se dedicasse à evangelização em seu país. Trabalhou durante 9 anos nas missões de Andaluzía. Foi acusado perante a Santa Inquisição de Sevilha por pregar o rigorismo e a exclusão dos ricos do Reino dos Céus. Logo após ser libertado, dedicou-se a missionar em todas as regiões de Espanha, principalmente nas cidades. Os mais famosos escritos são as suas cartas e o tratado "Audi Filia".


Foi beatificado em 1894. A Companhia de Jesus celebra sua festa como se fosse um dos seus membros, já que João sempre venerou esta ordem e o seu fundador. Foi sepultado em Montilha.

Foi canonizado em 1970 por Paulo VI.
Bento XVI proclamou-o como Doutor da Igreja em 2011. A proclamação de São João de Ávila como Doutor da Igreja Universal significa o reconhecimento da doutrina do santo com o grau de "eminente". A Igreja propõe aos fiéis seguir os ensinamentos dos Doutores, como excepcionais mestres da fé.



Santo Antonino de Florença
Nasceu no 1º de março de 1389 em Florença, Itália.
Quando tentou pela primeira vez entrar para a Ordem dos Dominicanos, foi recusado por causa da sua saúde precária. Quando persistiu, o Prior disse que ele só entraria se recitasse toda a lei canônica de memória, e assim ele ficou a decorar um livro  considerado impossível de decorar durante um ano inteiro. Um ano depois voltou, recitou para o Prior o livro e foi admitido. Mais tarde foi ordenado padre e indicado Prior. Foi membro do Concílio de Florença que procurava acabar a divisão entre as igrejas do leste e do oeste, vigário geral dos Dominicanos e Arcebispo de Florença. Foi um grande teólogo e conseguia curar varias doenças apenas com sua benção e oração.
Era um escritor de leis internacionais e de teologia moral. É muito  conhecido pelo seu  notável trabalho “Summa moralis” o qual é geralmente considerado o alicerce da moderna teologia moral. Estava sempre consciente dos problemas sociais e econômicos e ensinava que o Estado tinha o dever de intervir nos negócios comercias do bem comum, para ajudar os necessitados e desafortunados. Foi um dos primeiros cristãos a ensinar que o dinheiro investido no comércio e indústria era um verdadeiro capital - era ilegal não usá-lo no interesse do país e seu povo, mas também era ilegal cobrar juros sobre ele e foi um forte oponente da usura. 
Sua primeira preocupação era sempre o povo de sua Diocese para o quais ele sempre deu um exemplo de vida simples, austero e inflexível integridade. Ele pregava regularmente, fazia uma visita anual a todos os paroquianos da diocese, acabou com os jogos, opunha-se à usura e à mágica, impediu  os abusos de todas  as espécies e serviu de exemplo da caridade cristã. Cada dia ele dava a uma audiência a quem desejasse falar com ele. Ninguém apelava para a sua ajuda, material ou espiritual, em vão.
Antonino foi mais conhecido pela sua bondade para com os pobres, e havia muitos na cidade de Florença. Ele colocou no seu próprio jardim (retirando as flores) vegetais destinados aos  pobres.
Ele dava o que estava em sua mesa, comida, roupa, e às vezes mobília. Não possuía nenhum objeto precioso como placas e jóias. No seu estábulo geralmente tinha apenas uma mula, que ele às vezes vendia para ajudar um pobre. Quando isso acontecia, algum rico cidadão comprava o animal e oferecia-o  de presente ao Arcebispo. Em seu estabelecimento particular, às vezes havia mais de 600 famílias. Funcionava como a moderna Sociedade São Vicente de Paulo.

Quando veio a praga de 1448, era o santo arcebispo que liderada a coleta e ajudava a cuidar dos doentes e milagrosamente ele não contraiu a terrível doença. Muitos dominicanos morreram da praga, mas Antonino continuou a fazer o seu trabalho a pé, ao redor de seu povo e nada sofreu. Durante o terremoto de 1453, ele, de forma similar, ajudou a todos que podia.

A sua caridade fez com que muitos ricos seguissem seu exemplo e ajudassem os pobres e os aflitos.

Faleceu em 2 de Maio de 1459 em Florença, Itália.
Foi canonizado em 31 de Maio de 1523 pelo Papa Adriano VI.
É invocado contra a febre.





S. Damião de Veuster
Damião de Veuster nasceu no dia 3 de Janeiro de 1840, na Bélgica, e morreu no dia 15 de Abril de 1889, com o corpo e o rosto desfigurados pela lepra. Declarado bem-aventurado pelo papa João Paulo II e santo por Bento XVI, a figura deste missionário continua suscitando perguntas sobre a radicalidade de sua entrega.

Enviado para o Havaí, Damião deixa o porto de Brema, na Alemanha, em 1863. Distribui o seu retrato aos familiares, sabendo que nunca mais iria revê-los, e carrega consigo somente um pequeno crucifixo, único companheiro de sua vida missionária. A entrega total de sua vida a Deus e à causa missionária começa já neste momento da saída definitiva, para não voltar mais. A missão é sempre um caminho sem retorno. Arrebatado pelo amor de Jesus, o missionário vive completamente pelo Reino. Quando, em 1873, o bispo Maigret convoca os missionários e revela sua preocupação e dor pela situação de miséria e abandono em que se encontravam os leprosos na ilha de Molokai, Damião oferece-se, como o primeiro, a pisar aquela ilha “maldita”. A lepra, naquele tempo, era um verdadeiro terror para todos.
Quem se contagiasse deixava de fazer parte da sociedade civil e era totalmente segregado. Os leprosos daquela área eram obrigados a procurar Molokai e viver como animais, até a morte. Damião chega à ilha no dia 10 de maio de 1873. Um grande grupo de leprosos aproxima-se e ele não hesita em apertar a mão de cada um. Bem cedo, torna-se a única esperança daqueles pobres. Ama-os e identifica-se com eles. Começa sempre seus discursos com as palavras: “nós, leprosos”. Ainda não sabe que, mais tarde, isso será realidade também para ele. Ajuda a organizar a comunidade dos leprosos e a garantir-lhes uma dignidade.
Esta completa dedicação faz-se amor sem limites. Compartilhando a vida dos excluídos, luta para que não vivam como animais. A dedicação faz o missionário solidário. Morre leproso e abandonado com seus amigos leprosos.



Nenhum comentário:

Postar um comentário