(Rádio Vaticana)
Nova Déli (RV) – A cada ano, um milhão de crianças morre nas primeiras 24 horas de vida e 2 milhões antes de completar 3 meses. É o que emerge em um relatório recém-publicado pela Ong Save the Children, que registra também a morte de 287 mil mulheres por causas relacionadas à maternidade. O primeiro dia de vida da criança é o mais perigoso principalmente na Índia, onde anualmente morrem cerca de 310 mil recém-nascidos antes de completar 24 horas de vida. Trata-se de um terço de todos os menores mortos no mundo.
Em “Sobreviver ao primeiro dia, o estado da maternidade 2013”, a ONG aponta o país asiático como aquele onde é registrado o maior número de mortes maternas do planeta, com 56 mil casos por ano. Na China, por sua vez, país mais populoso do que a Índia, morrem ‘apenas’ 5% dos recém-nascidos. Em termos percentuais, a Índia supera até seu vizinho Bangladesh, com 28 mil mortos por ano.
Não obstante a República Democrática do Congo seja o pior lugar para uma mãe, o sul da Ásia registra dados alarmantes em relação à maternidade. Esta região do mundo representa 24% da população global; todavia, 40% das mortes de recém-nascidos acontecem no sul da Ásia. Quase dois terços destas mortes se verificam em 10 países: Índia, Nigéria, Paquistão, China, República do Congo, Etiópia, Bangladesh, Indonésia, Afeganistão e Tanzânia.
O nascimento de crianças com pouco peso, os partos prematuros, a carência de condições higiênicas adequadas, a desnutrição das mulheres e a carência de assistência médica são os principais motivos da morte de bebês e mães. (SP)
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