Evangelho (Lc 10,1-12)
Naquele tempo, 1o Senhor escolheu outros setenta e dois discípulos e os enviou dois a dois, na sua frente, a toda cidade e lugar aonde ele próprio devia ir.
2E dizia-lhes: “A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos”. Por isso, pedi ao dono da messe que mande trabalhadores para a colheita. 3Eis que vos envio como cordeiros para o meio de lobos. 4Não leveis bolsa nem sacola nem sandálias, e não cumprimenteis ninguém pelo caminho! 5Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: ‘A paz esteja nesta casa!’ 6Se ali morar um amigo da paz, a vossa paz repousará sobre ele; se não, ela voltará para vós. 7Permanecei naquela mesma casa, comei e bebei do que tiverem, porque o trabalhador merece o seu salário. Não passeis de casa em casa.
8Quando entrardes numa cidade e fordes bem recebidos, comei do que vos servirem, 9curai os doentes que nela houver e dizei ao povo: ‘O Reino de Deus está próximo de vós’.
10Mas, quando entrardes numa cidade e não fordes bem recebidos, saindo pelas ruas, dizei: 11‘Até a poeira de vossa cidade que se apegou aos nossos pés, sacudimos contra vós. No entanto, sabei que o Reino de Deus está próximo!’ 12Eu vos digo que, naquele dia, Sodoma será tratada com menos rigor do que essa cidade”.
Comentário do dia: Bento XVI, papa de 2005 a 2013. Mensagem para a jornada mundial de oração pelas vocações, 07/05/2006
«Rogai, portanto, ao dono da messe»
Relembrados da recomendação de Jesus: «A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos! Orai para que o dono da messe mande trabalhadores para a sua messe!» (Mt 9,37), advertimos vivamente para a necessidade de rezar pelas vocações ao sacerdócio e à vida consagrada. Não surpreende que, onde se reza com fervor, as vocações floresçam. A santidade da Igreja depende essencialmente da união com Cristo e da abertura ao mistério da graça que opera nos corações dos crentes. Gostaria, portanto, de convidar todos os fiéis a cultivar uma íntima relação com Cristo, Mestre e Pastor do seu povo, imitando Maria, que guardava no seu coração os divinos mistérios e os meditava assiduamente (cf Lc 2,19). Juntamente com Ela, que tem um lugar central no mistério da Igreja, rezamos:
Ó Pai, fazei com que surjam, entre os cristãos,
numerosas e santas vocações ao sacerdócio,
que mantenham viva a fé
e conservem uma memória cheia de gratidão do vosso Filho Jesus,
pela pregação da sua palavra
e pela administração dos sacramentos
com os quais renovais continuamente os vossos fiéis.
Dai-nos santos ministros do vosso altar,
que sejam atentos e fervorosos guardiões da Eucaristia,
o sacramento do supremo dom de Cristo
para a redenção do mundo.
Chamai ministros da vossa misericórdia,
os quais, através do sacramento da Reconciliação,
difundam a alegria do vosso perdão.
Fazei, ó Pai, que a Igreja acolha com alegria
as numerosas inspirações do Espírito do vosso Filho
e, dócil aos seus ensinamentos,
cuide das vocações ao ministério sacerdotal
e à vida consagrada.
Ajudai os bispos, os sacerdotes, os diáconos,
as pessoas consagradas e todos os batizados em Cristo,
para que cumpram fielmente a sua missão
ao serviço do Evangelho.
Nós vo-lo pedimos por Cristo, nosso Senhor. Amen.
Maria, Rainha dos Apóstolos, rogai por nós.
Responsório (Sl 18)
— Os ensinos do Senhor são sempre retos, alegria ao coração.
— A lei do Senhor Deus é perfeita, conforto para a alma! O testemunho do Senhor é fiel, sabedoria dos humildes.
— Os preceitos do Senhor são precisos, alegria ao coração. O mandamento do Senhor é brilhante, para os olhos é uma luz.
— É puro o temor do Senhor, imutável para sempre. Os julgamentos do Senhor são corretos e justos igualmente.
— Mais desejáveis do que o ouro são eles, do que o ouro refinado. Suas palavras são mais doces que o mel, que o mel que sai dos favos.
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